O Centro Agrícola Misto de Pirang é um dos 25 centros criados pelo Ministério da Agricultura em todo o país. É utilizado pelo Departamento da Agricultura como centro de formação modelo, e para prestação de serviços em extensão sobre as boas práticas agrícolas, cooperativas e de governança junto dos agricultores, em particular aos jovens e mulheres.
Estes centros estiveram inativos durante as duas últimas décadas, mas o Ministério comprometeu-se a reabilitá-los. O centro agrícola misto de Pirang é um dos doze centros reabilitados. Tem como principal objetivo reforçar as capacidades dos agricultores para diversificar os seus meios de subsistência em atividades geradoras de rendimentos, a fim de construir uma comunidade resiliente capaz de recuperar em caso de catástrofe, utilizando as suas próprias capacidades e recursos.
Com o apoio do Ministério da Agricultura, o Centro está a formar técnicos e agentes de extensão para ajudar, prestar assistência técnica e formar os agricultores na adoção de técnicas agrícolas sustentáveis e resilientes face às mudanças climáticas.
Graças ao apoio do PAE da CEDEAO, o Centro pretende alargar as suas competências e os seus domínios de ação em matéria de agroecologia, colocando à disposição dos seus diferentes grupos-alvo um centro com competências reforçadas na formação e divulgação de conhecimentos e das boas práticas.
O projeto será implementado através de 4 atividades principais, a saber:
- O reforço das capacidades dos recursos humanos;
- A melhoria da qualidade da formação e o aumento do número anual de formandos em agroecologia ;
- A melhoria das infraestruturas do centro; e
- O reforço dos equipamentos e os materiais pedagógicos
Contribuir para a criação de emprego, melhorar a segurança alimentar e nutricional, aumentar os rendimentos e facilitar o empoderamento das mulheres através da adoção de um sistema de produção agroecológica para mitigar a degradação ambiental e florestal bem como a migração urbano-rural e irregular
Objetivos específicos
01.02.03.04.A implementação das ações propostas pelo projeto será gerida pelos pontos focais em conjunto com o Diretor Regional da Agricultura e o Chefe de seguimento e Avaliação do Ministério da Agricultura.
Os responsáveis/funcionários dos centros irão liderar a implementação no Centro Agrícola Misto de Pirang e na região central do distrito de Kombo Este, em colaboração com a Direção Regional da Agricultura da Costa Oeste. Os facilitadores da linha da frente/agentes de extensão das aldeias e os animadores agrícolas constituídos essencialmente por mulheres, jovens e pessoas com deficiência irão liderar e facilitar a implementação a nível dos hortos comunitários no terreno/aldeia. Os membros constituintes da equipa de facilitação multidisciplinar a nível da comunidade estarão ativamente envolvidos em todas as atividades e vão apoiar aquelas que requerem os seus conhecimentos técnicos, tais como o apoio aos serviços de extensão sobre agricultura e agroalimentar, ecologia, silvicultura, pecuária, apicultura, fauna, género, mudanças climáticas, gestão de catástrofes, organizações de agricultores, questões de investigação, etc.
Resultados 1
- Infraestruturas do centro são melhoradas, nomeadamente as salas de formação, dormitórios para os formandos, uma unidade de produção de biogás e um furo equipado com painéis solares
Resultados 2
- Material pedagógico e o equipamento do Centro são melhorados e o sistema de produção integrada criado através de unidades de formação experimentais e de demonstração
Resultados 3
- Uma avaliação das necessidades de formação é realizada e programas de formação em agroecologia são elaborados, o pessoal e os gestores do centro, os agentes de extensão e os produtores (incluindo mulheres e jovens) são formados através de campos-escola e uma análise participativa da vulnerabilidade na comunidade do programa de hortos familiares na aldeia-alvo, é efetuada
Resultados 4
- Conhecimentos e competências sobre os princípios e práticas da agroecologia de 3 agentes/gestores do Centro, 2 agentes da Direção Regional da Agricultura, 10 agentes dos serviços técnicos e 4 membros do MDFT são reforçados através da formação de formadores; os conhecimentos e competências em agroecologia dos agentes de extensão e dos produtores de hortícolas da linha da frente são reforçados através da formação de animadores e 5 projetos de hortos comunitários nas aldeias beneficiárias são apoiados
