Com o apoio técnico e financeiro dos seus parceiros, como a União Europeia, a Agência Francesa de Desenvolvimento, o Fundo de Adaptação, o Fundo Verde para o Clima, a Cooperação Sueca e a FAO, a CEDEAO estimula as parcerias, sinergias e a partilha de experiências e de conhecimentos provenientes dos vários projetos e programas, o que irá reforçar ainda mais os intercâmbios e a cooperação entre Estados e a robustez das políticas públicas nacionais e regionais que integram as questões climáticas e agro-ecológicas.

A propósito, os quinze (15) Ministros do Ambiente dos Estados Membros da CEDEAO validaram, a 29 de abril de 2022, a Estratégia Regional Climática da CEDEAO. Esta Estratégia é fruto de um processo de colaboração de mais de um ano conduzido, através do Projeto de Apoio à Aliança Global para as Mudanças Climáticas - África Ocidental, pelas instituições da região, os Estados Membros da Cedeao, parceiros técnicos e financeiros e a sociedade civil, que culminou com a realização de um workshop de alto nível que teve lugar nos dias 26 e 27 de abril em Acra, no Gana. À semelhança das mudanças climáticas que afetam a todos nós, a resposta a dar para as enfrentar exige a participação de todos e a Estratégia Regional Climática é um catalisador de ação importante para todos os atores interessados.

Ao adotar esta estratégia, a Cedeao compromete-se, ao lado e em apoio dos seus quinze (15) Estados-membros, a fazer do clima uma prioridade da ação política da região, em conformidade com a sua Visão 2050, baseada na observação de que os impactos das mudanças climáticas são transfronteiriços e que é em conjunto que os Estados-membros da Cedeao podem ultrapassar este desafio. É também uma oportunidade de levantar a voz da região na cena internacional, levando mensagens de uma região unida e solidária nas negociações sobre o clima.

As ações complementares de outros projetos da CEDEAO, incluindo o Projeto de Apoio à Transição Agro-Ecológica na África Ocidental e o Projeto de Promoção da Agricultura Inteligente face ao Clima, também contribuem para o enraizamento de uma cultura de resiliência das populações face ao desafio climático.