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Alterações climáticas

Assumir a liderança na Ação Climática

Para a CEDEAO, as mudanças climáticas exigem uma ação conjunta no quadro da solidariedade regional para permitir à região reduzir a sua vulnerabilidade face às consequências das alterações climáticas.

Com cinco dos dez países do mundo mais vulneráveis às mudanças climáticas e apesar da baixa responsabilidade pela origem deste fenómeno - 1,8% das emissões globais de gases a efeito estufa - a região se destaca por sua vulnerabilidade. Confrontada com este desafio e assumindo a liderança na condução de uma resposta regional concertada, a CEDEAO apoia e acompanha os numerosos esforços já desenvolvidos pelos seus Estados-Membros para minimizar os efeitos adversos das alterações climáticas.

Com o CILSS e o acompanhamento técnico e financeiro dos seus parceiros, nomeadamente a União Europeia, a CEDEAO, a título de exemplo, trabalhou de 2011 a 2016 no reforço das capacidades dos países e atores regionais na formulação e implementação de políticas e de estratégias que integram as mudanças climáticas nos planos e programas de desenvolvimento. Mais recentemente, em Setembro de 2019, a CEDEAO organizou o lançamento do projeto da Aliança Mundial contra as Mudanças Climáticas mais (AMCC+) África Ocidental mais o Chade e a Mauritânia, seguido de um ‘’atelier’’ regional de reflexão estratégico para a ação climática. Os pontos focais sobre o clima, as instituições regionais e nacionais, outras iniciativas regionais e a sociedade civil que trabalham na aplicação do Acordo de Paris sobre o Clima lançaram assim as bases de uma estratégia climática regional e identificaram os meios de ação concretos. As contribuições determinadas a nível nacional que foram objeto de um relatório de diagnóstico são uma das primeiras ferramentas desta estratégia. A CEDEAO também identificou as potenciais ações para acompanhar os Estados-Membros. Estas incluem (i) a conjugação de esforços no sentido de criar economias de escala, (ii) o reforço da liderança regional, particularmente durante as negociações, (iii) a capitalização regional em políticas e práticas públicas inovadoras e (iv) o apoio às iniciativas e orientações das políticas nacionais.