Eixo Estratégico nº 1: Contribuir para aumentar a produtividade e a produção agro-silvo-pastoril e pesqueira através de sistemas de produção diversificados e sustentáveis, e reduzir as perdas pós-produção

Este eixo estratégico centra-se na produção, nomeadamente nas explorações agro-silvo-pastoris e pesqueiras, questões fundiárias e gestão dos recursos naturais (solo, água, floresta e biodiversidade, áreas marinhas e fluviais, etc.), os seus sistemas de produção, setor a montante (fornecimento de sementes, insumos e equipamentos), o financiamento agrícola e a gestão dos riscos climáticos e de mercado, a pesquisa agrícola e apoio consultivo, a gestão dos conhecimentos, a adaptação às mudanças climáticas e a resiliência, a redução das perdas pós-colheitas (que também diz respeito ao Eixo 2), a proteção dos rendimentos dos produtores e a garantia de empregos também diz respeito ao Eixo 2), a proteção da renda dos produtores e a garantia de empregos decentes, etc.

Os produtos prioritários são os produtos considerados estratégicos em toda a região devido : (i) à sua importancia nas dietas e, portanto, na realização do objetivo de soberania alimentar da região; (ii) às ligações sub-regionais de mercados e à importância da política de comércio exterior; (iii) ao impacto das políticas nacionais de incentivo (por exemplo, subsídios direcionados aos insumos) aos custos de produção e na competitividade tanto a nível do país como nos países vizinhos; (iv) aos ganhos esperados da junção de esforços nacionais, particularmente na área da pesquisa, da capitalização e da partilha de boas práticas; etc.

O eixo estratégico 1 é o cerne de uma política agrícola, especialmente a nível nacional (princípio da subsidiariedade) para a produção de vegetais. No entanto, muitas dimensões requerem intervenções adicionais a nível regional, particularmente no campo da regulamenrtação. Mas há dois subsectores para os quais o nível regional é absolutamente essencial ou mesmo decisivo: o subsector de gado ruminante e o subsector das pescas, cujos esforços foram insuficientes na primeira década do ECOWAP. No caso da pecuária, a região possui um sistema de produção e comercialização da África Ocidental verdadeiramente integrado, com muitas inter-relações tanto em termos de recursos naturais quanto em termos dos  mercados. No caso da pesca marinha e fluvial, a natureza compartilhada (e ameaçada) do recurso requer uma coordenação e harmonização das abordagens nacionais. A região também deve trabalhar para criar um quadro para a profissionalização da agricultura.